Gilson S. Ribeiro

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Método de detecção de câncer de próstata pela urina Desenvolvido por pesquisadores da USP, a técnica pode ser mais simples e substituir ou examinar o toque Redação Escrito por Redação Redação Minha Vida Em 2/12/2019 compartilhar Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) desenvolvem um novo método capaz de detectar o câncer de próstata por meio da urina. Além de ser mais simples, a técnica permite avaliar a agressividade do tumor maligno - ou seja, a gravidade em que ele encontra e qual é o tratamento mais indicado. Os pesquisadores também realizam novos testes com estudos de distância a estudos até agora. Uma pretensão é que, se validada, pode descobrir um diagnóstico mais preciso, barato e menos invasivo para pacientes frente aos métodos atuais, que são o toque de retal e um exame de sangue específico. Diagnóstico de câncer de próstata Toque retal O câncer de próstata é a segunda maior causa de morte em homens no Brasil. Mesmo com o dado alarmante, quase a metade dos brasileiros com mais de 45 anos nunca fez o exame de toque de retal, que ajuda ou diagnóstico da doença, conforme pesquisa da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). O toque em retal é um exame que busca identificar nódulos na próstata que podem estar relacionados ao câncer. Com uma justificativa de exame afetado à masculinidade, ou preconceito e a resistência dos homens pode impedir o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Exame de sangue O exame dos níveis de Antígeno Prostático Específico (PSA) no sangue costuma ser usado por médicos para identificar ou diagnosticar câncer de próstata. Entretanto, ele não é suficiente : também é necessário uma biópsia, pois os resultados do PSA podem indicar outras doenças, como a prostatite (inflamação da próstata). Fatores de risco identificados Uma pesquisa foi realizada por estudiosos do Laboratório de Pesquisa Médica da Disciplina de Urologia (LIM 55) da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), em parceria com o ICB (Instituto de Ciências Biomédicas) da USP. Ainda prevalece ou tabu e preconceito em relação ao exame de toque para diagnóstico de câncer de próstata - Foto: Shutterstock Ainda prevalece ou tabu e preconceito em relação ao exame de toque para diagnóstico de câncer de próstata - Foto: Shutterstock Iniciado em 2014, o estudo contou com 12 pacientes, sendo metade com câncer de próstata e outra metade com tumor benigno. A partir da espectrometria de massa (método que mede a massa e a estrutura das moléculas) na urina, foi observado que a urina pode exibir substâncias que usam os testes químicos aplicados ao desenvolvimento de tumores na próstata. Pacientes que tinham 56 glicoproteínas nas amostras, que é um tipo de proteína ligada a carboidratos, relatam câncer de próstata. O resultado necessário teve 100% de precisão. Gravidade do câncer O novo exame de urina não é capaz de identificar a presença de câncer de próstata, mas também a agressividade do tumor de forma mais precisa. Saber a gravidade da doença é de extrema importância, segundo os pesquisadores. Isso ocorre porque alguns pacientes não apresentam sintomas, principalmente no estágio inicial. A falta de sinais difíceis de diagnosticar e apenas permite o tratamento quando o câncer está mais evoluído, o que pode dificultar a cura. Assim, a possibilidade de reduzir a agressividade do câncer permite que os médicos tomem uma decisão mais certeira sobre esperar novos sinais de doença ou se o tratamento deve ser iniciado imediatamente. Combate ao câncer de próstata Saiba como prevenir o câncer de próstata e outros cuidados

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