Valdinei Mariano Ferreira
Juiz determina que Netflix tire do ar sátira natalina do Porta dos Fundos Cena da produção da Netflix e da Porta dos Fundos "A primeira tentação de Cristo" - Netflix Brazil/AFP A Justiça do Rio de Janeiro determinou a suspensão do especial de Natal “A Primeira Tentação de Cristo”, da produtora Porta dos Fundos, uma sátira na qual Jesus tem uma experiência homossexual. Em decisão liminar provisória, o desembargador Benedicto Abicair, acatou o pedido da associação católica Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, que tem como objetivo “acalmar a comunidade cristã e a sociedade brasileira” até que o assunto seja julgado mais profundamente. Na primeira instância, o pedido havia sido negado. Por se tratar de uma decisão provisória, cabe apelação. Em resposta à AFP, a produtora e a Netflix afirmaram não ter recebido a notificação judicial. “A Primeira Tentação de Cristo”, que estreou na plataforma de streaming no último 3 de dezembro, tem sido alvo de críticas de políticos conservadores, evangélicos e católicos. Milhares de pessoas também assinaram uma petição no site charge.org pedindo a sua suspensão. Em 24 de dezembro, na véspera de Natal, a sede da produtora, no Rio de Janeiro, foi alvo de um ataque com coquetéis molotov, sem deixar vítimas. Pelo menos quatro pessoas participaram da ação. Um dos suspeitos identificados pela polícia, Eduardo Fauzi Richard Cerquis, é considerado foragido. Ele, que em 2013 foi preso por agredir o secretário de Ordem Pública do Rio de Janeiro e tem antecedentes que incluem agressões e ameaças, fugiu para a Rússia e por isso integra a lista de difusão vermelha da Interpol.
Valdinei Mariano Ferreira
Twitter testará recursos que limitam respostas em esforço para combater assédio na plataforma As empresas de mídia social estão sob pressão para enfrentar o assédio em seus sites, o que geralmente ocorre em respostas não solicitadas direcionadas a mulheres e minorias, e o presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, tem prometido desde 2018 melhorar a "saúde" das conversas públicas. "Queremos ajudar as pessoas a se sentirem seguras participando de conversas no Twitter, dando-lhes mais controle sobre as conversas que iniciam", disse a empresa de San Francisco em um tuíte. A empresa lançou um recurso no final do ano passado, permitindo aos usuários ocultar certas respostas em seus tuítes como parte de seus esforços para limpar conteúdo abusivo e tornar a plataforma de mídia social mais amigável. Em uma apresentação na feira anual de tecnologia CES, a empresa apresentou planos, de acordo com reportagens de vários veículos de tecnologia, incluindo The Verge e TechCrunch. De acordo com a apresentação, os usuários poderão escolher quatro configurações diferentes para respostas: Global, que permitirá que qualquer pessoa responda aos tuítes, Grupo, que permite respostas de pessoas que um usuário seguiu ou mencionou; Painel, que permite apenas pessoas mencionadas em um tuíte e Declaração, que não permite resposta alguma.
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